Como assim “Lugares para ir: Europa”? Vou explicar…
Ok. O título dessa postagem não expressa totalmente o que vou escrever aqui, mas logo vocês entenderão.
Estou há seis meses – sim, seis meses – morando aqui na Alemanha, mais precisamente em uma cidade chamada Stuttgart.
Porém, aqui não vou falar apenas de uma cidade da Europa, mas falarei brevemente de todas as cidades que visitei nesses 6 meses e pelas minhas contas, foram 24 cidades!
O início dessa jornada (que ainda não acabou) começou comigo pousando em Frankfurt em meados de Agosto do ano passado, trazendo comigo uma mala com um pouco mais de 23kg e muitos sonhos.
Depois, vindo conhecer Stuttgart. “Estugarda”, como eu carinhosamente chamo, para mim, não é apenas a cidade em que moro, mas é a cidade que me apaixono a cada dia mais, pelo fato que nunca perde a graça e também porque sempre te algo novo para conhecer por aqui. É incrível.
Minha primeira viagem em si, foi à Munique, onde certamente já comecei tomando um 7×1: fomos em cinco amigos, ficamos em um hostel chamado “The Tent” (nunca me esquecerei desse nome…), que ficava praticamente no meio do mato e estava frio e chovendo e além disso, do hostel ter uma “pegada” mais natureza, eu esqueci a toalha de banho e tive que me secar com a blusa que usei no dia anterior… Nada mais que aprendizados.
Marienplatz
Fiz também um bate e volta à Estrasburgo, com uma tropa de estagiários brasileiros que vivem aqui.
Realizei um desejo que eu tinha de correr em Nürburgring e minhas pernas ficaram até bambas depois de tanta adrenalina. Assista ao vídeo aqui.
Daí, fui dar uma volta em Milão e checar se o lago de Como era tudo aquilo mesmo… Pasmem, era tudo aquilo e um pouco mais.
Óbvio que não posso esquecer de um dos melhores finais de semana que tive em Amsterdam, ou como eu também digo: AmsterDAMN! Tive “full experience” – além do Heineken Experience -, e consegui ser atropelada por uma bicicleta… História para outra hora. Assita ao vídeo aqui.
O que posso dizer da viagem à Polônia? Foi, com certeza, uma viagem que aproveitamos. Cracóvia e Varsóvia têm suas diferenças, uma por ser cidade pequena e a outra ser a capital, mas ambas agradaram muito – o bolso, por tudo ser barato, os bares, as baladas (pub krawl que o diga). Lá, também vi o pior portão que a humanidade já viu, em Auschwitz.
Uma viagem (longa, eu diria, pois foram 7 dias) que eu nunca imaginei que faria na minha vida e principalmente com apenas 22 anos era ir para Marrakesh e andar de camelo no deserto do Saara (!!!) ou passar frio (MUITO frio) à noite, mas admirar tantas e tantas estrelas naquele céu, assistir o pôr-do-sol em cima de uma das dunas… Foi de chorar – literalmente.
Não satisfeita, fui à Roma. Me encantei com o Coliseu e senti uma felicidade enorme de realizar o sonho de ir na Fontana di Trevi. Que cidade incrível, mamma mia! Nessa mesma viagem, conheci Nápoles e visitei as ruínas de Pompéia, ambas eu digo foi interessante conhecer, mas jamais que volto (lá, eles têm muito problema de lixo, além de ser uma cidade perigosa), mas digo que fiquei muito comovida com as ruínas, pela história toda que aconteceu – para quem não sabe, era uma cidade que foi devastada pela erupção do Vesúvio.
Castelo Dell’Ovo em Nápoles
Nesse meio tempo, fui mais duas vezes à Munique por motivos de: Oktoberfest.
Ah! Claro que não posso me esquecer! Também risquei da minha lista que pratiquei snowboard pela primeira vez em Feldberg. Com muitos (sério, foram no mínimo uns cem) tombos e consequentes roxos nas pernas, foi uma experiência que não esquecerei.
Recentemente, fiz a mais longa viagem desde então. Conheci o “castelo da Cinderela” em Neuschwanstein, como também fui conhecer uma cidade bem pequena chamada Vaduz (em duas horas, já marcamos um checkpoint). Não posso esquecer de Innsbruck também, mas basicamente fui para lá só para poder subir na montanha de Nordkette e o tempo simplesmente não abriu (#fail).
Ponto perto do castelo em Vaduz
Pela quarta vez, fui à Munique – mas agora, chega.
Trilha do Palácio de Nymphemburg
Já na Suíça, o negócio ficou mais sério. Foram quatro cidades: Zurique, Bern, Interlaken e Genebra. De Zurique, acredito que eu ainda não consiga opinar, por alguns motivos de que já vi cidades mais bonitas e não tão caras (risos de nervoso). Bern é ridiculamente pequena e fui descobrir que era a capital estando lá. Interlaken foi o auge. Não sei descrever a beleza estonteante daquele lugar! Passei o dia lá, observando um dos dois lagos, aquela água com uma cor linda, o pôr-do-sol entre as montanhas cheias de neve… Que absurdo. Genebra não deixou a desejar também, achei a cidade uma graça e eu fiquei encantada com a cor da água de lá também.
Ruas de Zurique
Parlamento em Bern
Entardecer em Interlaken
A cor das águas em Genebra é linda!
Dei uma passada em Luxemburgo também, outra cidade que em quatro horas já deu para conhecer tudo. Quase do lado, visitei Bruxelas e amei. Que cidade legal! Além de experimentar o famoso waffle.
Grand Place em Bruxelas
Não entrei em muitos detalhes de todas as cidades aqui por uma simples questão: vocês podem acompanhar pelo meu canal, onde tenho postado os vídeos das minhas viagens. Claro que não está “up-to-date”, pois não é fácil conciliar o estágio com os afazeres do dia-a-dia (alô mãe!), mas digo que nunca me senti tão feliz de poder ter realizado tudo isso nesses seis meses. Cada detalhe, cada momento, cada esquina, vou guardar para sempre. Por isso dizem que a maior riqueza é poder viajar, pois as lembranças são as únicas coisas que ninguém pode tirar de alguém.
It Think 